A zona geográfica da Eurásia alonga-se do Médio Oriente e da Europa Ocidental, até à Rússia e à China, incluindo 10.6% da superfície da Terra (36.2% de área terrestre), servindo de lar a 4,6 biliões de pessoas, ou seja, mais de 70% da população humana existente na Terra. À volta do mar Cáspio, encontram-se na realidade as maiores e mais gigantescas reservas de petróleo e de gás internacional. Embora Barak Obama tivesse dito que a América não se iria intrometer nos assuntos internos do Irão, segundo algumas fontes tem estado a financiar grupos dissidentes iranianos, sendo também acusado de promover actos terroristas dentro deste país. Zbigniew Brzezinski, mentor de Obama e fundador da Comissão Trilateral, escreveu que quem controlar a Eurásia controla o mundo. Se repararmos na parte da Eurásia que rodeia o Irão, quase todos os países têm estado sujeitos a instabilidade, terrorismo, conflitos, invasões e “mudanças de regime”incluindo a Geórgia, a Ucrânia, a Chechénia, Daquistão, Afeganistão. Paquistão, Iraque, Irão e também o Iémen, bem como outros países próximos. Localizadas um pouco à esquerda podemos encontrar a Síria e Israel – tendo este último país declarado recentemente a descoberta do maior jazigo de gás encontrado até hoje, numa zona do mar que lhe pertence.
Ataques terroristas, muitas vezes com duplos agentes, estão também a aumentar em países como o Paquistão para desestabilizar a região, na procura de conquista e de controlo. Fontes informativas alegam que grande parte destes ataques é perpetuada com o auxílio de agentes americanos. O grande prémio da Eurásia é o Irão, um território que iria ligar o Iraque ao Afeganistão e ao Paquistão, dando possibilidade à ligação americana, inglesa e israelita de ter controlo duma região que se estende de Israel até à fronteira da China, dando assim acesso a todas as reservas de petróleo e gás natural ao longo do mar Cáspio. Tal como os ataques terroristas forjados em Mumbai, fazem parte do plano para desestabilizar a Índia, naturalmente que tem existido também pressão e controle de tantos países quanto possíveis que façam fronteira com a Rússia, sendo esse o motivo das “revoluções populares” na Geórgia e na Ucrânia – finalizados com o desejo destes países de aderir à NATO. Verificamos também que muitos dos ataques terroristas parecem querer forçar a uma tendência de existência de novas coligações e a um cada vez maior controlo global, que naturalmente afectam as populações civis. Estranhamente também, segundo informações de desertores dos Talibãs, como é exemplo um anterior líder militante Turkistan Bittani, a Al Qaeda e a liderança Talibã nunca foram atingidos pelas dúzias de ataques de drones (aviões telecomandados), durante anos na região Noroeste do Paquistão. Aliás, a real existência da Al Qaeda ou de Bin Laden como sendo a causa do terrorismo, sempre foi colocada em questão por fontes locais deste país e também ocidentais…
Utilizando a revolução existente na Líbia, a NATO e EUA tentam controlar alguns países onde se encontra não só a maior riqueza petrolífera da região, como também uma das maiores riquezas pessoais de ditadores como Omar Khadafi – que pessoalmente tem grandes reservas de ouro e depósitos bancários. Naturalmente que com a queda deste, os EUA e a Nato obteriam assim maior controlo petrolífero na região, assim como com a sua morte, os bancos onde este tem a sua riqueza pessoal, ficariam como vitalícios depositários da sua milionária importância, não existindo ninguém mais ninguém para reclamar tal valor, parte do qual já terá ficado congelado imediatamente em certos países. Resta aqui acrescentar que, tal como no Iraque, Irão e outros países, a Líbia também não pretenderia negociar as suas reservas de petróleo através do dólar americano como moeda de troca… Assim como noutras épocas e locais em situações diferentes naquela região, Al-Qaeda tem servido de ajuda para o controlo rebelde na Líbia.
Parecendo somente existirem escaramuças locais no Médio Oriente (Yemen, Síria, Líbia, Paquistão, etc), alguns especialistas concordam que a existência de alianças feitas recentemente entre a China, Paquistão, Rússia e, eventualmente o Irão, assim como uma maior cooperação entre a NATO e EUA podem querer dizer algo mais – que eventualmente a III Guerra Mundial já tenha começado. Os confrontos não serão própriamente com as mesmas armas em todos os locais… Em zonas mais “pacíficas” estarão a ser utilizados subtilmente sistemas de afectação política ou económica (onde se incluem armas de influência climática, mental ou que lezem a biodiversidade, saúde, água e agriculturas), em que a intenção de manter o poder da moeda forte ou a dependência económica prevalece, bem assim como noutras zonas “menos pacíficas ou submissas”, existem outras formas de destruição, que vão desde o terrorismo até à guerra declarada, disfarçada muitas vezes de “auxílio humanitário”…
O co-fundador da Comissão Trilateral, Zbigniew Brzezinski, escreveu no seu livro de 1997, “O Grande Tabuleiro de Xadrez”:
“Potencialmente, o cenário mais perigoso seria uma grande coligação da China, Rússia e talvez o Irão, uma coligação “anti-hegemónica”, unida não por uma ideologia, mas por mágoas complementares. Seria uma reminiscência em escala, do poderio outrora detido pelo Bloco Soviético, apesar desta vez ser talvez a China a liderar e a Rússia a seguir. Para evitar esta contingência, por mais remotas que possam ser as suas hipóteses, os EUA deverão demonstrar capacidade geoestratégica nos perímetros ocidental, sul e oriental da Eurásia, em simultâneo…
… A forma como a América “gere” a Eurásia é crítica. Um poder que domine a Eurásia, irá controlar duas ou três regiões mais avançadas e economicamente produtivas do mundo. Um simples olhar do mapa sugere também que o controlo sobre a Eurásia iria forçar praticamente a submissão de África, tornando o hemisfério ocidental e a Oceânia em periferias, em relação ao continente central do mundo. Cerca de 75% das pessoas do mundo vivem na Eurásia e a maior parte da riqueza física do mundo está lá, tanto em empresas, como enterradas no subsolo. Na Eurásia encontram-se cerca de três quartos das fontes de energia conhecidas do mundo.”
Desta forma, também os EUA desesperam para garantir o seu oleoduto no terreno movediço do Jogo Eurásia, podendo este aspecto ser visto através da mudança das suas estratégias de guerra no Iraque e no Afeganistão. Paralelamente à sua estratégia de pagamento aos sheiks na província iraquiana de Anbar, que seguem com a mesma fórmula na região do rochoso e resistente Afeganistão. Hamid Karzai, à bastante tempo atrás, anunciou que os EUA iriam começar a pagar aos talibãs para que deponham as armas. O pacote de indemnização inclui pensões para os lutadores mais velhos, parcelamento de terrenos, e asilos em Londres.
O Jogo da Eurásia tornou-se ainda mais agitado, com as entradas da China no mercado global de energia, que tem consequências vitais para os oleodutos muçulmanos residentes. Por um lado, a China está a desenvolver relações com o Irão, o que desafia os EUA e as políticas israelita ao isolamento. Em 2009, a China e o Irão assinaram um acordo de US $ 3,2 bilhões para o desenvolvimento de campos de gás de Pars, do Sul do Irão, que será o maior reservatório do mundo de gás natural abrigado sob o leito do mar do Golfo Pérsico. Recentemente, a China anunciou que vai investir $ 120 bilhões em infra-estruturas energéticas iranianas.
Ainda mais desastroso para os EUA, terá sido a notícia do Irão ter anunciado a realização do seu oleoduto Dauletabad-Sarakhs-Khangiran em Janeiro de 2010, que liga os recursos naturais de gás do Turcomenistão para Khangiran no Irão, onde se junta com o gás do Irão Trunkline. A aliança energética entre os dois maiores e mais prolíficos centros de energia da Eurásia impulsionou o perfil do Irão, aumentando a sua atractividade para a Índia, China e outras economias robustas. De fato, a concorrência da Índia com a China tem atraído de volta à mesa as negociações com o Irão. O presidente do India’s Oil & Natural Gas Corp recentemente reuniu-se com os executivos da National Iranian Oil Co., para maiores relacionamentos de energia entre os dois países. Um Irão rico e influente politicamente, é claro que desafia o programa de Israel para o domínio do Oriente Médio.
Com efeito, a China e a diversificação do Jogo da Eurásia estão a produzir quebras significativas nos EUA e em Israel, nos seus objectivos de política externa.
Talvez por aqui possamos entender que quem controle a região da Eurásia irá controlar o Mundo, o que sem dúvida estará a motivar grandes interesses e também a afectar as muitas populações locais, ou outras envolvidas neste jogo de xadrez…
Afinal de contas, é o espectro da falta de petróleo a nível mundial que alimenta os argumentos duma Nova Ordem Mundial, através de moços de recado como Al Gore, que desejam que o povo ceda a governos cada vez mais centralizados, em nome da conservação e do ambientalismo, enquanto vão ganhando rios de dinheiro com investimentos na bolsa e negócios ilusórios criados pelos mesmos… Tal como na subida e descida do preço do petróleo.
A história de que Saddam Hussein estaria prestes a desenvolver pelos seus meios a bomba atómica revelou ser falsa no espaço de seis semanas, tal como as acusações de ocultação de armas de destruição maciça. Após seis anos de guerra, é claro que a ocupação norte-americana do Iraque é claramente motivada pelo controlo do petróleo e não pelos valores de liberdade e democracia. Em 2007, o New York Times estimava que houvesse petróleo, sob o Iraque, para encher 100 milhões de barris. Com as reservas da Arábia Saudita a caírem para níveis baixos, os executivos do petróleo olharam para o Iraque como o próximo reservatório a explorar. Tudo isso tem sido uma extensão de estratégia de há muito pelos EUA, ou seja, usar o petróleo estrangeiro e barato durante o máximo de tempo possível, enquanto conserva as suas próprias bacias de petróleo intactas, para a eventualidade de um embargo, ou para quando os preços mais elevados pelo petróleo, tornarem a sua exploração em solo americano mais lucrativo.
Estranhamente, embora não seja essa realidade fomentada por quem controla os preços dos barris, opiniões científicas diferentes sabem informar que o petróleo é inesgotável no nosso planeta e, que ele se renova de forma natural. A realidade é que, tal como na venda de diamantes, existem corporações e interesses internacionais que controlam os preços e as minas, não deixando que existam demasiada venda ou exposição no mercado, para que os preços se mantenham ou subam… Para além de tudo isto, naturalmente que a especulação do petróleo na bolsa é também um valioso rendimento para os mesmos…
Entretanto, morrem e sofrem milhares de civis inocentes, criando-se traumas e doenças em crianças e adultos, bem como também em milhares de militares, ao longo destes anos todos de guerra a favor do petrodólar, do controle geográfico e económico, criando-se focos de revolta na região. Como é que se sentiria se ocupassem o seu país, matassem “sem querer” os seus familiares, conhecidos ou amigos, bombardeassem a sua casa ou arredores, traumatizando os seus filhos e, embargassem a economia e o desenvolvimento interno… tudo isto somente devido à fonte de riqueza local – o petróleo? Sim… como reagiria você??!
Videos:
Fontes:
Livro de David Icke – “Raça Humana Ergue-te”
Sites sobre vários temas:
A China colocou oficialmente os Estados Unidos sob o aviso de que qualquer ataque planeado de Washington sobre o Paquistão será interpretado como um acto de agressão contra Pequim.
Agente da CIA preso no Paquistão tinha relação com Talibãns e com sabotagem no Médio Oriente.
da medo